sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

O uso consciente das novas tecnologias

Com a fabricação de novos aparelhos eletrônicos a humanidade teve muitos benefícios, a facilidade de se comunicar com pessoas distantes e de receber informações que chega a ser impossível acompanhar ou filtrar qual pesquisa é confiável ou falsa, dificultando o trabalho para quem adquire esses dados.
Saber lidar com o excesso informações por segundo ainda é um desafio para muitos, essa dificuldade facilita a dispersão do raciocínio e também da brechas a vícios já que a internet deixou de ser apenas um local de estudos para também ser de lazer devido a forte presença dos aplicativos e das plataformas de jogos, filmes e séries.
Existem estudiosos e pesquisadores que já procuram alternativas para ajudar internautas vencerem este vício, foram criados aplicativos para cronometrar o tempo que cada um leva usando o celular, quantas vezes ao dias acessou tal aplicativo e com qual finalidade, este método desempenhado ajuda cada consumidor a ter noção das suas horas de atividade dentro da internet e se está sendo ou não saudável.
    

Segundo André Lemos em  sua palestra "Cidade dos Algoritmos" disponível no Youtube, podemos transformar a internet em um meio muito mais favorável para nossas necessidades humanas, como os exemplos que foram mencionados durante sua apresentação, "programas que ajudam a identificar o percurso do lixo que jogamos fora, aplicativos que localizam quais locais na sua cidade que possuem mais buracos ou que tem um transito maior" entre outros exemplos,
A tecnologia anda avançando muito mais rápido do que a própria sociedade, mesmo com todo esse avanço tecnológico ainda existem muitos problemas sociais que podem talvez ser resolvidos com o amparo dessas novas tecnologias que podem sim colaborar com o avanço do desenvolvimento humano e social do planeta. 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

"O Ensino Superior é um ensino terminal?". Reflexão sobre a evacuação de estudantes transgêneros antes ou durante o Ensino Médio e a entrada deles no Ensino Superior.

Durante as reflexões sobre o livro "A condição do estudante" de Alain Coulon, uma das primeiras frases ditas em sala de aula me chamou bastante atenção: "O primeiro ano é marcado pelos autos índices de fracasso e abandono" se referindo ao primeiro ano dentro do Ensino Superior quando o(a) estudante acaba de sair do Ensino Médio e está vivenciando seus primeiros momentos numa educação superior. Mas será que antes mesmo desta fase acontecer, esses índices de prejuízos já marcavam a vida de muitos estudantes? 


Todas instituições de ensino recebem crianças e jovens com idade, etnia e famílias diferentes, portanto é formada por estudantes diversos, tendo como compromisso o acolhimento e respeito por qualquer um que  frequentar este espaço segundo um dos princípios da educação escritos em lei. 
Mesmo estando em lei, muitos estudantes lgbtqia+, na maioria jovens transgêneros saem antes mesmo de completar o ensino médio por consequência da transfobia realizada pelos próprios colegas ou de adultos que trabalham no ambiente escolar. 
Quando esses jovens se deparam com uma situação como esta em que lhes negam o uso do nome social nas listas de presença em sala de aula, do uso do banheiro correspondente ao gênero que se identifica e a diária exposição a humilhações, xingamentos e outras agressões psicológicas ou até mesmo físicas o que na maior parte das vezes ocorre, esses estudantes saem do colégio e poucos conseguem concluir seus estudos. 
O Ensino Médio para muitos já é um "ensino terminal" por falta de tempo ou oportunidade para se dedicar aos estudos e ter que dar prioridade ao trabalho, já para outras pessoas é só mais uma opção não querer cursar o Ensino Superior. Atualmente, o número de adolescentes transgêneros que frenquentam  colégios e faculdades é muito reduzido, de quarenta e cinco alunos em uma sala, por exemplo, apenas um é trans ou nem sequer existe este aluno presente.
Com a criação das cotas trans, o Ensino Superior está passando a ser um caminho a mais para esta comunidade, abrindo portas que antes estavam fechadas e quem sabe o ensino superior se torna um "ensino terminal" para muitos estudantes lgbtqia+.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

 

Documentário:

O documentário disponível no youtube “Educadores Brasileiros: Anísio Teixeira – Educação não é privilégio” fala sobre a trajetória desse educador baiano que nasceu em Caetité e que defendia a necessidade de um ensino público de qualidade para todos, inclusive para as comunidades pobres. Além de relatar sua caminhada profissional e acadêmica, o documentário também mostrar sua relação com alguns amigos e familiares principalmente seus filhos e sua esposa que influenciavam de alguma maneira na sua vida.

Uma das menções importantes durante o vídeo foi sobre o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, um dos projetos que foi colocado em prática e executado com sucesso em Salvador, com uma proposta voltada na educação para populações carentes. Alunos que estudaram nesta instituição foram entrevistados durante o documentário expondo seu ponto de vista da época quando frequentavam a escola e suas experiências atuais que foram proporcionadas por conta do ensino que tiveram anos atrás.

"Educação não é privilégio" é um bom documentário para saber um pouco mais sobre o escritor e educador Anísio Teixeira de uma forma simples. 

link do documentário: https://www.youtube.com/watch?v=ls-FoXhfM_Y&t=1s





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